sábado, 30 de agosto de 2014

Veja como seria se o cometa 67/P estivesse sobre a cidade de São Paulo?

No dia 11 de novembro, a nave europeia Rosetta deverá liberar uma pequena sonda que pousará na estranha superfície do cometa 67P/Churyumov–Gerasimenko. Com 4 km de comprimento, o cometa virou celebridade e está sendo retratado sobre diversas cidades do mundo.


 Concepção artística Cometa 67P no meio da Cidade de São Paulo

Antes que a pequena sonda Philae desça na superfície de 67P, a nave-mãe Rosetta continua orbitando o cometa e coletando diversas imagens que servirão para determinar com exatidão o local de pouso. Alguns possíveis sítios já foram divulgados e em alguns dias a Agencia Espacial Europeia deverá bater o martelo sobre o local escolhido.
Enquanto isso não acontece, algumas imagens enviadas pela sonda estão servindo de inspiração e mostram a enorme rocha assentada sobre a paisagem ou sobrevoando o céu de algumas cidades. Toronto, no Canadá e Los Angeles, nos EUA, são duas delas.
o Apolo11 também resolveu entrar no jogo e para brincar um pouco com a imaginação retratou o cometa acima da cidade de São Paulo. Não é uma montagem maravilhosa, mas dá pra ter uma ideia de como seria a paisagem da capital paulista se 67P/Churyumov–Gerasimenko fizesse parte do cenário.

Na cena vemos 67P acima no horizonte da cidade, praticamente margeando o Rio Pinheiros e suas marginais. Em primeiro plano vemos a famosa Ponte Estaiada, que em um cenário hipotético serviria de caminho para a visitação turística à grande rocha espacial.

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

New Horizons uma promessa de Grandes descobertas no Sistema Solar Exterior


Em 2006 pra ser preciso em janeiro daquele ano uma espaçonave não tripulado deixou a terra deixando apenas fumaça e uma geração esperançosa por novas descobertas ou como o nome da própria nave diz em busca de novos horizontes no espaço, em um lugar tão longe que desperta a imaginação dos astrônomos há décadas, é a ultima fronteira do sistema solar
onde se localiza o planeta plutão e o cinturão de kuiper.


Espaço


A sonda new horizons com certeza é a missão mais ousada do século 21, mas poucas pessoas sabem disso, desde que as duas irmãs voyage deixou a terra nos anos 70 e 80 o interesse só aumentou no sistema solar externo e ao astro que la estão, alias lí muito a respeito sobre as espaçonaves Voyage e ate mesmo cheguei a me emocionar, é incrível saber 
que duas espaçonave de fatos continua viajando ate hoje em direção ao provável eterno.  A  missão new horizons é semelhante as espaçonaves voyage mas com equipamentos mais sofisticados e  mais avançados.



Confira alguns equipamentos que a nave esta levando a bordo.

Long Range Reconnaisance Imager (LORRI) - Câmera de longa distância focal projetada para responsividade e resolução elevadas em comprimentos de onda visíveis. O instrumento é equipado com um sensor CCD monocromático de alta resolução (1024×1024) com abertura de 208,3 mm, capaz de uma resolução de 5 microrradianos aproximadamente umsegundo de arco.  O CCD fica sobre temperatura baixa.


Ralph - O Ralph irá criar dois mapas de cor das superfícies de Plutão e Caronte com uma resolução de até 250 m por pixel, bem como mapear a composição das superfícies dos dois corpos.


Alice - Um espectrômetro de imagens ultravioleta para estudar a atmosfera de Plutão. Alice pode ser operado em dois modos: o modo "airglow" em que as emissões da atmosfera são medidos, e o modo "ocultação", que aponta o instrumento para o sol ou para outro astro luminoso através da atmosfera de Plutão e determinará a composição desta através da análise de como a luz do sol é absorvida


Pluto Energetic Particle Spectrometer Science Investigation (PEPSSI) - É um espectrômetro de íons e elétrons para procurar átomos neutros que escapam da atmosfera de Plutão e são eletricamente carregados pelo vento solar. No instrumento, íons com energia entre 1 e 5000 keV e elétrons com energias de 20 a 700 keV são detectados, e a massa e energia de cada partícula são medidas. O PEPSSI pesa 1,5 kg e requer, em média, 2,5 watts de potência


SWAP - Tem a finalidade de medir a interação de Plutão com o vento solar.Radio Science Experiment (REX) - Consiste em um pequeno circuito integrado que contém um sofisticado sistema de processamento de sinais de rádio. A sonda dispõem de duas cópias do REX e pode utilizar ambas simultaneamente. A finalidade deste instrumento é a de medir a temperatura da atmosfera e a sua pressão, medir a densidade da ionosfera e procurar por atmosfera em Caronte.


Venetia Burney Student Dust Counter (VBSDC) - Consiste em um medidor de poeira interestelar, construído por estudantes da Universidade do Colorado em Boulder, que opera todo otempo da viagem fazendo a medição de poeira. Nomeado em homenagem à menina que deu nome ao planeta em 1930, um documentário de treze minutos sobre este aparelho ganhou o Prêmio Emmy de melhor desempenho escolar em 2006.




A New Horizons teve sua velocidade alterada diversas vezes afim de conserta a sua trajetória.



Nas datas de  28 e 30 de janeiro de 2006 os técnicos do Controle de Missão fizeram as primeiras alterações na trajetória da sonda, divididos em duas partes. A mudança total na velocidade foi de 18 m/s ou 65 km/h. A manobra foi feita com tanta precisão que dispensou a segunda das três correções previstas.  Durante a semana de 20 de fevereiro, os controladores de voo fizeram os primeiros testes em voo de três equipamentos científicos a bordo, o espectrômetro de imagens ultra-violeta Alice, o sensor de plasma PEPSSI e a câmera de longa distância focal LORRI. Nenhuma medição científica ou imagens foram feitas mas os instrumentos eletrônicos, e, no caso de Alice, alguns sistemas eletromecânicos, mostraram estar funcionando corretamente.
Em 7 de março de 2006, às 17:00 UTC, os controladores fizeram a terceira correção de curso prevista. Os motores da sonda queimaram por 76s ajustando a velocidade da espaçonave em 1,16m/s ou 4,2km/h. Em 25 de setembro de 2007 outro ajuste foi feito, com 15m37s de combustão dos motores, mudando novamente a velocidade da nave e em 30 de junho de 2010 a última correção foi feita, com os motores queimando por 35,6s.


Passando pelas órbitas de Planetas como Marte e Júpiter.
Em 7 de abril de 2006, às 10:00 UTC, a sonda passou a órbita de Marte, afastando-se a cerca de 21 km/s do Sol (76.000 km/h) e a uma distância solar de 243 milhões de quilômetros, a nave passou também por alguns asteroide, mas a principal passagem foi por jupiter onde ele aproveitou sua gravida
para ganhar impulssão e assim acelerar sua viagem, algo gênial. Na passagem por júpiter a nave capturou imagens da superficie gasosa do gigante planeta e de suas luas.

Júpiter


A esperada chegada.

Sonda


A previsão é de que a nave chegue por volta de 14 de Julho de 2015, mas nunca se sabe oque pode acontecer, eu mesmo torço muito para o sucesso da missão pois fico feliz em saber que a minha geração vai apreciar esse histórico fato, depois que a new horizons finalizar sua missão ela ira dedicar sua investigações ao espaço interestelar assim como as gloriosas naves voyages, ambas irão um dia perder o sinal de comunicação com a terra e ficarão perdida no universo pra sempre.

Imagens de robo na superficie de Marte revelam suposto osso animal na superfície de Marte

Imagens capturadas recentemente pelo jipe-robô Curiosity estão chamando bastante a atenção. As imagens mostram diversas estruturas espalhadas sobre a superfície do planeta Marte, uma delas muito semelhante ao osso de um suposto animal pré-histórico.


Planeta Marte



As imagens foram divulgadas recentemente pelo Laboratório de Propulsão a Jato, JPL, da Nasa, que controla todas as missões dos jipes-robôs em atividade no Planeta Vermelho, mas que ainda não divulgou qualquer nota sobre o que poderia ser o objeto em forma de osso encontrado no local de prospecção.
Observando-se a imagem, chama a atenção o objeto que aparece em primeiro plano, que lembra um osso semelhante aos encontrados na Terra ao lado de fragmentos de algum sítio arqueológico da Idade de Pedra.
Até o momento, não existe qualquer evidência de que alguma forma de vida tenha se desenvolvido no passado marciano, embora os estudos mostrem que possivelmente o planeta já teve condições de desenvolve-la há milhões de anos.

Pareidolia

pareidolia é um fenômeno psicológico que envolve um estímulo vago e aleatório, geralmente uma imagem ou som, sendo percebido como algo distinto e com significado. É comum ver imagens que parecem ter significado em nuvens, montanhas, solos rochosos, florestas, líquidos, janelas embaçadas e outros tantos objetos e lugares.
Ao que tudo indica, o objeto em forma de osso visto na superfície de Marte é mais um dos inúmeros casos de pareidolia, um fenômeno psicológico que faz com que nosso cérebro tente dar alguma ordem à imagens ou sons sem algum significado real. É comum ver imagens nas nuvens, montanhas, solos rochosos, florestas, líquidos, janelas embaçadas, etc.
Essa não é a primeira vez que objetos vistos na superfície marciana sejam interpretados como conhecidos, dando origem à verdadeiras teorias conspiratórias. Os mais conhecidos são a "Face de Marte" ou o Bigfoot, um homem que parecia estar sentado em uma pedra.

Marte
Rocha em Marte lembrando um Comundongo


Recentemente, no dia 28 de setembro de 2012, alguns dias depois que o jipe-robô Curiosity pousou no interior da cratera Gale, uma imagem típica de reconhecimento de terreno também chamou a atenção. No meio de diversas pedras, a imaginação fértil pregou mais uma peça nos observadores ao revelar um verdadeiro camundongo, igualzinho aqueles que temos aqui na Terra e que infestam nossas cidades.
No caso do "osso marciano", uma análise mais detalhada deverá mostrar que o objeto é na verdade uma pedra, que adquiriu o formato de osso aos nossos olhos devido à uma combinação de luz e perspectiva de registro da cena.

Bom a imaginação é o limite, quem sabe um dia desses algo realmente historico apareça no velho
planeta vermelho, quem sabe essas novas imagens sejam realmente fosséis de algum homenzinhoi verde como descrito no romance de Edgar rice Burroughs.

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

AS ESTRELAS

2. A COR E O BRILHO DAS ESTRELAS
Assim como o Sol, as estrelas são bolas de gás muito quente que emitem sua radiação para o espaço. Há duas propriedades das estrelas que são de interesse imediato: a sua cor e o seu brilho. A cor de uma estrela é determinada pela temperatura em que se encontra a sua superfície , enquanto que o seu brilho é determinado pela quantidade de luz que ela irradia por segundo, através de toda a sua superfície. Podemos construir um diagrama de cor versus brilho das estrelas, como na Figura 5.1, onde cada ponto indica o brilho e a cor de uma determinada estrela. Um diagrama deste tipo é conhecido como diagrama de Hertzprung-Russel (HR).

O Sol tem uma cor intermediária amarelo-claro. A sua temperatura na superfície é de cerca de 5 800 K (graus Kelvin ). Uma grande parte das estrelas é parecida com o Sol, com cores e tamanhos comparáveis. Outras estrelas são bem maiores e vermelhas: são as estrelas gigantes vermelhas, cuja temperatura na superfície é da ordem de 3 000 K. Há ainda estrelas de cor branca e tamanho muito pequeno, quase tão pequenas quanto a Terra: são as estrelas anãs brancas, que tem temperaturas superficiais da ordem de 10000 K.

O brilho de uma estrela é a taxa com que a sua energia luminosa é emitida. O brilho de uma estrela depende somente da sua temperatura superficial e da área total de sua superfície. As estrelas gigantes vermelhas, de temperaturas relativamente baixas, tem uma grande área superficial, por isso são estrelas brilhantes, luminosas.
A estrela Betelgeuse, na constelação de Orion, é um bom exemplo de uma estrela gigante vermelha. Já as estrelas anãs brancas tem altas temperaturas superficiais mas, por serem muito pequenas, tem áreas superficiais também muito pequenas e são muito pouco brilhantes: impossível enxergar qualquer uma delas a olho nu! No diagrama H-R da Figura 5.1 nós desenhamos também as linhas tracejadas que indicam os lugares onde devem cair as estrelas de mesmo raio : é fácil ver quão correto foi batizar de Super-gigante uma estrela como Betelgeuse.


As estrelas
                                       F igura  - O diagrama H-R, que mostra como as estrelas se distribuem conforme sua cor 
(temperatura) e brilho (luminosidade). As linhas tracejadas indicam como se posicionam as estrelas 
de mesmo tamanho físico(I.é, mesmo raio). As estrelas "Anãs" situam-se nas regiões inferiores do gráfico 
e as "Gigantes" nas regiões superiores. Algumas estrelas conhecidas foram destacadas com símbolos indicando 
seu tamanho relativo(sem seguir nenhuma escala verdadeira).


Muitas vezes nós estamos interessados na quantidade total de radiação emitida por segundo pela estrela. Uma parte desta radiação pode nem ser detectável pelos nossos olhos. Neste caso, no lugar de falar de brilho para a radiação total (visível e invisível), falamos da luminosidade da estrela. A luminosidade de uma estrela é a potência que ela é capaz de gerar no seu interior, em geral através de reações nucleares de fusão (ao contrário dos reatores de energia do tipo dos instalados em Angra dos Reis, aonde as reações nucleares são de fissão - adiante discutiremos isso). A luminosidade do Sol é 3,8x1026 Watts, valor que simbolizamos por L¤. Para as outras estrelas, preferimos medir suas luminosidades com referência à luminosidade do Sol: a estrela Betelgeuse, por exemplo, tem luminosidade de 104 L¤ , quer dizer, ela é 10 000 vezes mais luminosa que o Sol. No diagrama H-R da Figura 5.1, o brilho das estrelas está expresso em termos da sua luminosidade, enquanto a cor está em termos da sua temperatura superficial.