quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Sequência de imagens de Eta Carinae produzidas pelo telescopio Hublle

Confira esta sequência de fotos de Eta carinae, que vai de 1995 a 2008 da estrela e sua nebulosa a Homúnculo , as imagens mostram uma grande evolução da expansão da nebulosa e do brilho de Eta carinae.

Nebulosa Homúnculo
CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIAR
  
Eta Carinae, (na constelação da Quilha, ou "Carina", em latim), se localiza a 7500 anos luz da terra, uma estrela que so é visivel no hemisferio sul, na verdade é quase certo que seja um sistema binário, na qual a estrela maior tem um raio nove vezes a distancia da terra ao sol, ou seja nove unidades astronomicas, um aspecto notavel da estrela é a sua variação de brilho no decorrer desse  tempo.

Quando foi pela primeira vez catalogada em 1677 por Edmond Halley, era uma estrela de magnitude 4, mas em 1843, após uma erupção que ejetou uma nuvem de poeira 500 vezes maior que o sistema solar[6] , ficou mais brilhante, atingindo o brilho de Sirius, apesar de sua enorme distância. Depois disso (entre 1900 e 1940), a magnitude era apenas de 5. Em 2002, tinha magnitude 8, tendo de repentinamente ter dobrado o seu brilho entre 1998 e 1999.

O que torna eta carinae especial é seu  brilho instael por causa da  nebulosa que o cerca e  por acabar  incubrindo a estrela maior, em 1830 brilhava tanto quanto sírius e entre 1998 e 1999 tornou a ter um brilho consideravel, por ser  muito grande e brilhante a estrela maior ira esgotar seu conbustivel e então ira explodir
dando origem a uma gigantesca super nova.

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Da ficção a realidade pela primeira vez na História robô pousa em um cometa.



Pela primeira vez, o homem conseguiu pousar um robô em um cometa, em uma missão que durou mais de dez anos e que tem o objetivo de estudar esse corpo celeste. Dados enviados pelo módulo Philae e rebatidos à Terra pela sonda Rosetta, responsável por levar o equipamento ao cometa, confirmaram no início da tarde desta quarta-feira (12) o feito inédito na ciência.

Sonda em comêta
Animação do pouso do  robô Philae

 A Agência Espacial Europeia, ESA, recebeu a confirmação às 14h03 de que o módulo espacial Philae tocou o solo do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, uma massa imensa com superfície composta de gelo e poeira. "Estamos sentados na superfície. Estamos no cometa", disse Paolo Ferri, um dos líderes da missão Rosetta, depois de confirmar o funcionamento da transmissão do sinal.
A chegada ocorreu 28 minutos e 20 segundos antes, já que existe um intervalo entre a emissão do sinal da Rosetta e a recepção dele na Terra - tempo chamado pelos cientistas de "minutos de terror".
De acordo com a ESA, após análise da telemetria, verificou-se que o toque na superfície do cometa não aconteceu conforme o planejado, já que os arpões, que fixariam o módulo no cometa, não dispararam em um primeiro momento. Os pesquisadores analisam o que podem fazer para reverter o problema.
"Temos indicações de que os ganchos não foram ativados, o que significaria que estamos pousados em material solto e que não estamos presos ao solo", declarou Stephan Ulamec, responsável pela missão de aterrissagem do Philae. "Precisamos analisar a situação", acrescentou.


A importância desta missão!

Compostos químicos, gases e muita poeira presentes no cometa podem conter respostas sobre a formação dos planetas do Sistema Solar. Além disso, apontariam aos cientistas uma direção para descobrir como a vida surgiu, no estágio em que a conhecemos.
Uma das teorias sobre o início da vida na Terra sugere que os primeiros ingredientes da chamada "sopa orgânica" vieram de um cometa, considerados alguns dos corpos celestes mais antigos do Sistema Solar.

Confira as imagens reais enviados pelo modulo!


Módulo Philae durante a aproximação do cometa, a cerca de 3 km do corpo celeste


Imagens de 3 de agosto feita pela sonda Rosetta mostra o cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko a 285 km de distância


Philae mandou imagem logo após se desprender da Rosetta


sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Recente mancha solar é a maior dos ultimos 25 anos

Se você olhar para o Sol neste momento - com óculos de proteção - irá testemunhar algo simplesmente fantástico: a mancha solar AR2192, a maior região ativa a cobrir o Sol nos últimos tempos. Tão grande, que caberiam 15 Terras enfileiradas dentro dela! 

Grande mancha solar


A mancha surgiu no limbo leste da estrela a cerca de uma semana e desde então seu tamanho não para de crescer. Na manhã desta sexta-feira, 24 de outubro, sua área calculada chegou ao incrível número de 2740 milionésimos do disco solar, uma área equivalente a 8,32 bilhões de quilômetros quadrados ou 17 vezes a superfície da Terra.
A última vez que uma mancha gigantesca assim cobriu a superfície do Sol foi 17 de março de 1989, quando a área de plasma batizada AR5395, de 3600 milionésimos, cerca de 11 bilhões de quilômetros quadrados, tingiu de negro a superfície da estrela.
Até agora, o recorde absoluto registrado ocorreu em 3 de abril de 1947, quando uma mancha monstruosa de 6132 milionésimos - 19 bilhões de quilômetros quadrados, obscureceu 1/7 da face visível do Sol.
As manchas solares são bastante comuns de serem observadas, mas seu tamanho médio não ultrapassa 300 milionésimos. Quando atingem entre 500 e 600 milionésimos, já se tornam visíveis a olho nu através de óculos de proteção.
As manchas são regiões localizadas na fotosfera solar e são formadas por zonas irregulares de plasma contido por fortes linhas de campo magnético. Essa contenção magnética faz com que o plasma (o hidrogênio incandescente) apresente temperatura menor que o gás do restante da fotosfera e consequentemente, menos brilhante.
Enquanto na fotosfera a temperatura chegue a atingir 5 mil graus, as manchas solares apresentam temperaturas até 2 mil graus mais baixa e apesar de aparentarem cor negra, ainda assim são mais brilhantes que a Lua cheia. 


Consequências
 
Apesar de serem comuns, as manchas de maior tamanho normalmente apresentam características magnéticas bastante complexas, capazes de produzir explosões solares de forte intensidade. É o caso da mancha AR2192.  

Ha rumores dentro  da propria nasa deque uma mancha como esta poderia provoca uma grande explosão a ponte deque uma grande quantidade de dertrito espacial podera reduzir a quantidade de luz solar em ate 90%, consequentemente a  terra ficaria sobre uma escuridão de alguns dias, tal notícia  vazou da nasa apesar de a propria nasa ter desmentido esta  notícia.

Manchas solares  realmente podem ocasionar grandes explosões, como esta grande mancha solar, mas  acredito que se  acontecer não podera trazer grandes danos  a terra, não há motivos
para pânico.

NUNCA OLHE DIRETAMENTE PARA O SOL
 
Se você quiser ver uma gigantesca mancha solar, não perca essa oportunidade. No entanto, NUNCA OLHE DIRETAMENTE PARA O SOL.

Para observar a estrela utilize vidro de máscara de soldador número 14, vendido nas casas de ferragens. Mas atenção: Não serve os de número 12 ou 10. Esses óculos não têm a filtragem adequada e você corre o sério risco de perder a visão. Chapas de raios-x, vidros esfumaçados, CDs ou DVDs, não devem ser usados de forma alguma.



sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Estudo encontra evidências sobre a formação das primeiras galáxias

Cientistas chineses e americanos publicaram nesta semana na revista "Nature" um novo estudo que lança luz sobre como se formaram as primeiras galáxias do Universo, um dos mistérios que ainda não foram desvendados pela astrofísica moderna. O grupo, liderado por Yong Shi, da Universidade de Nanquim, na China, se valeu de observações de galáxias próximas, pobres em elementos metálicos, para chegar à conclusão sobre os mecanismos que originaram as estruturas estelares primitivas.
Os metais - elementos mais pesados que o hélio - facilitam o esfriamento do gás interestelar, o que permite que aconteçam as condições apropriadas para a formação de estrelas.
Esses elementos ficam no interior dos corpos celestes, por isso, um dos maiores desafios da astrofísica é explicar como surgiram as primeiras galáxias em um ambiente extremamente pobre em metais.
Para compreender esses processos, Shi e seus colegas observaram através do telescópio espacial Herschel a Sextans A, uma galáxia anã irregular localizada a 4,5 milhões de anos-luz da Terra, e a ESO 146-G14, uma formação elíptica a 73,3 milhões de anos-luz.

Primeiras Galaxia


Ambiente não favorável

A partir do estudo de sete aglomerados estelares nessas galáxias, os cientistas determinaram que a formação de estrelas é pouco eficiente nessas condições. Além disso, o grupo de Shi detectou uma maior quantidade de luz infravermelha do que era previsto pela teoria para esse tipo de galáxias, o que poderia indicar a presença de mais pó e gás interestelar do que se esperava.
"Compreender a formação estelar em pequenas galáxias de nosso entorno nos permite aprofundar no estudo da formação estelar do Universo originário", ressaltou na revista "Nature" o americano Bruce Elmegreen, coautor da pesquisa.
A Sextans A e a ESO 146-G14 "são exemplos de como deveriam ser as galáxias durante os primeiros bilhões de anos depois do Big Bang", destacou o investigador do Watson Research Center.
O cientista americano explicou que, enquanto a formação de galáxias como a Via Láctea foi amplamente estudada, a compreensão sobre a formação de estruturas menores e mais distantes ainda esconde segredos para os cientistas.

Mistério: Mimas, satélite de Saturno balança.

O interior de Mimas, uma das 62 luas conhecidas de Saturno, pode conter água, de acordo com um novo estudo.
Famosa por causa do formato parecido com a "Estrela da Morte" do filme Guerra nas Estrelas, o satélite apresenta uma espécie de tremor, um movimento oscilante que, segundo astrônomos, é duas vezes maior que o esperado para uma lua com estrutura regular e sólida.
Para os especialistas há duas explicações para o fenômeno de oscilação de Mimas: ou a lua tem um imenso oceano subterrâneo ou tem um núcleo rochoso em formato de bola de rúgbi.
O estudo sobre Mimas foi publicado por um grupo de astrônomos dos Estados Unidos, França e Bélgica na revista Science Magazine.
A existência de água é tida por astrônomos como um dos principais requisitos para a existência de vida em outros planetas.

Lua que balança


Interior exótico

A lua de Saturno tem cerca de 400km de diâmetro e é quatro vezes menor que a terrestre.
Os astrônomos basearam seus cálculos em fotos de alta resolução de Mimas enviadas pela sonda espacial Cassini.
A sonda foi enviada ao planeta dos anéis em 1997 e uma de suas principais descobertas foi justamente que Saturno tinha muito mais luas que se supunha - no ano de seu lançamento, astrônomos acreditavam que apenas 18 satélites orbitavam o segundo maior planeta do sistema solar.
Além de construir um modelo em 3-D de Mimas com o auxílio de centenas de imagens de diversos ângulos, os astrônomos mapearam diversos pontos da superfície da lua.
"Depois de examinar a superfície de Mimas, encontramos diversos tremores nos polos", explicou um dos autores do estudo, Radwan Tajeddine, da Universidade de Cornell (EUA).
Tremores não são incomuns em luas: a Lua terrestre, por exemplo, também passa por pequeno balanços que a fazem mostrar diferentes ângulos de sua superfície com o passar do tempo.
Mas Tajeddine e seus colegas descobriram que o vaivém pendular de Mimas é de 6 km, o dobro do que se pode esperar de uma lua com o tamanho e a órbita de Mimas.
A descoberta surpreendeu os astrônomos, para uma lua que era apenas uma rocha congelada.

terça-feira, 16 de setembro de 2014

O fenomeno do brilho verde do Sol existe mesmo?

Em Piratas do Caribe, uma explosão de luz verde solar cobre todo o céu, abrindo uma espécie de portal mágico entre dois mundos diferentes. Em 1882, Julio Verne também mencionou a existência desse estranho fenômeno. Afinal, isso existe mesmo ou é coisa da imaginação? 

Pôr do Sol
Fenomeno do raio verde do pôr do sol


 Em 1873, o observador solar David Winstanley descreveu minuciosamente um evento muito raro que havia presenciado. Segundo ele, instantes antes do Sol se pôr no horizonte uma intensa luz verde brilhou no topo superior da estrela. Não durou mais que dois segundos, mas era tão forte quanto o próprio brilho do Sol.
Em 1882, Julio Verne publicou o romance "O Raio Verde", onde oferece uma versão romântica sobre o fenômeno. No livro, quem testemunhasse esse rápido acontecimento teria concedida a habilidade de ver o coração das pessoas.
Um ano depois, Winstanley publicou outra descrição de um flash verde visto por William Swan, sobre uma montanha em Rigi.
Durante alguns anos, o flash verde solar permaneceu um mistério e até mesmo sua existência era questionada. Alguns atribuíam sua observação a algum tipo de insanidade ou processos fisiológicos ligados à retina, mas somente com a invenção da fotografia o fenômeno passou a ser entendido.
O flash verde solar existe mesmo. Ele dura entre 1 e 2 segundos e não é tão raro assim. Para vê-lo, é preciso que o observador esteja no lugar certo e na hora certa e esteja muito atento ao instante final do pôr do Sol. 

Como um tesouro
 
Por incrível que pareça, o Sol que vemos no horizonte não está lá. Ele está bem mais baixo do que aparenta, mas devido à presença da atmosfera ele parece estar mais alto. Isso acontece porque a atmosfera age como um grande prisma que curva os raios solares, em um processo ótico chamado refração.
Como consequência da refração, a luz branca solar é decomposta em suas cores primárias, fazendo com que o disco solar se torne avermelhado na base, alaranjado no centro e verde no topo. Sim, o topo do disco solar se torna esverdeado!
O problema é que essa cor só é possível de ser notada quando o observador está vendo o pôr do Sol em sua plenitude, coisa que só acontece em alto-mar, desertos ou em montanhas muito elevadas de onde se pode vislumbrar o horizonte desimpedido. Como a fração verde do disco só é perceptível nos últimos instantes do pôr do Sol, tem-se a impressão de um flash
muito rápido no topo da estrela.
Assim, para ver o fenômeno do flash verde é necessário um local com horizonte totalmente livre, como por exemplo o alto-mar. Precisa também de muita atenção no instante final.
Como um tesouro, quem procura acha!


sábado, 30 de agosto de 2014

Veja como seria se o cometa 67/P estivesse sobre a cidade de São Paulo?

No dia 11 de novembro, a nave europeia Rosetta deverá liberar uma pequena sonda que pousará na estranha superfície do cometa 67P/Churyumov–Gerasimenko. Com 4 km de comprimento, o cometa virou celebridade e está sendo retratado sobre diversas cidades do mundo.


 Concepção artística Cometa 67P no meio da Cidade de São Paulo

Antes que a pequena sonda Philae desça na superfície de 67P, a nave-mãe Rosetta continua orbitando o cometa e coletando diversas imagens que servirão para determinar com exatidão o local de pouso. Alguns possíveis sítios já foram divulgados e em alguns dias a Agencia Espacial Europeia deverá bater o martelo sobre o local escolhido.
Enquanto isso não acontece, algumas imagens enviadas pela sonda estão servindo de inspiração e mostram a enorme rocha assentada sobre a paisagem ou sobrevoando o céu de algumas cidades. Toronto, no Canadá e Los Angeles, nos EUA, são duas delas.
o Apolo11 também resolveu entrar no jogo e para brincar um pouco com a imaginação retratou o cometa acima da cidade de São Paulo. Não é uma montagem maravilhosa, mas dá pra ter uma ideia de como seria a paisagem da capital paulista se 67P/Churyumov–Gerasimenko fizesse parte do cenário.

Na cena vemos 67P acima no horizonte da cidade, praticamente margeando o Rio Pinheiros e suas marginais. Em primeiro plano vemos a famosa Ponte Estaiada, que em um cenário hipotético serviria de caminho para a visitação turística à grande rocha espacial.

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

New Horizons uma promessa de Grandes descobertas no Sistema Solar Exterior


Em 2006 pra ser preciso em janeiro daquele ano uma espaçonave não tripulado deixou a terra deixando apenas fumaça e uma geração esperançosa por novas descobertas ou como o nome da própria nave diz em busca de novos horizontes no espaço, em um lugar tão longe que desperta a imaginação dos astrônomos há décadas, é a ultima fronteira do sistema solar
onde se localiza o planeta plutão e o cinturão de kuiper.


Espaço


A sonda new horizons com certeza é a missão mais ousada do século 21, mas poucas pessoas sabem disso, desde que as duas irmãs voyage deixou a terra nos anos 70 e 80 o interesse só aumentou no sistema solar externo e ao astro que la estão, alias lí muito a respeito sobre as espaçonaves Voyage e ate mesmo cheguei a me emocionar, é incrível saber 
que duas espaçonave de fatos continua viajando ate hoje em direção ao provável eterno.  A  missão new horizons é semelhante as espaçonaves voyage mas com equipamentos mais sofisticados e  mais avançados.



Confira alguns equipamentos que a nave esta levando a bordo.

Long Range Reconnaisance Imager (LORRI) - Câmera de longa distância focal projetada para responsividade e resolução elevadas em comprimentos de onda visíveis. O instrumento é equipado com um sensor CCD monocromático de alta resolução (1024×1024) com abertura de 208,3 mm, capaz de uma resolução de 5 microrradianos aproximadamente umsegundo de arco.  O CCD fica sobre temperatura baixa.


Ralph - O Ralph irá criar dois mapas de cor das superfícies de Plutão e Caronte com uma resolução de até 250 m por pixel, bem como mapear a composição das superfícies dos dois corpos.


Alice - Um espectrômetro de imagens ultravioleta para estudar a atmosfera de Plutão. Alice pode ser operado em dois modos: o modo "airglow" em que as emissões da atmosfera são medidos, e o modo "ocultação", que aponta o instrumento para o sol ou para outro astro luminoso através da atmosfera de Plutão e determinará a composição desta através da análise de como a luz do sol é absorvida


Pluto Energetic Particle Spectrometer Science Investigation (PEPSSI) - É um espectrômetro de íons e elétrons para procurar átomos neutros que escapam da atmosfera de Plutão e são eletricamente carregados pelo vento solar. No instrumento, íons com energia entre 1 e 5000 keV e elétrons com energias de 20 a 700 keV são detectados, e a massa e energia de cada partícula são medidas. O PEPSSI pesa 1,5 kg e requer, em média, 2,5 watts de potência


SWAP - Tem a finalidade de medir a interação de Plutão com o vento solar.Radio Science Experiment (REX) - Consiste em um pequeno circuito integrado que contém um sofisticado sistema de processamento de sinais de rádio. A sonda dispõem de duas cópias do REX e pode utilizar ambas simultaneamente. A finalidade deste instrumento é a de medir a temperatura da atmosfera e a sua pressão, medir a densidade da ionosfera e procurar por atmosfera em Caronte.


Venetia Burney Student Dust Counter (VBSDC) - Consiste em um medidor de poeira interestelar, construído por estudantes da Universidade do Colorado em Boulder, que opera todo otempo da viagem fazendo a medição de poeira. Nomeado em homenagem à menina que deu nome ao planeta em 1930, um documentário de treze minutos sobre este aparelho ganhou o Prêmio Emmy de melhor desempenho escolar em 2006.




A New Horizons teve sua velocidade alterada diversas vezes afim de conserta a sua trajetória.



Nas datas de  28 e 30 de janeiro de 2006 os técnicos do Controle de Missão fizeram as primeiras alterações na trajetória da sonda, divididos em duas partes. A mudança total na velocidade foi de 18 m/s ou 65 km/h. A manobra foi feita com tanta precisão que dispensou a segunda das três correções previstas.  Durante a semana de 20 de fevereiro, os controladores de voo fizeram os primeiros testes em voo de três equipamentos científicos a bordo, o espectrômetro de imagens ultra-violeta Alice, o sensor de plasma PEPSSI e a câmera de longa distância focal LORRI. Nenhuma medição científica ou imagens foram feitas mas os instrumentos eletrônicos, e, no caso de Alice, alguns sistemas eletromecânicos, mostraram estar funcionando corretamente.
Em 7 de março de 2006, às 17:00 UTC, os controladores fizeram a terceira correção de curso prevista. Os motores da sonda queimaram por 76s ajustando a velocidade da espaçonave em 1,16m/s ou 4,2km/h. Em 25 de setembro de 2007 outro ajuste foi feito, com 15m37s de combustão dos motores, mudando novamente a velocidade da nave e em 30 de junho de 2010 a última correção foi feita, com os motores queimando por 35,6s.


Passando pelas órbitas de Planetas como Marte e Júpiter.
Em 7 de abril de 2006, às 10:00 UTC, a sonda passou a órbita de Marte, afastando-se a cerca de 21 km/s do Sol (76.000 km/h) e a uma distância solar de 243 milhões de quilômetros, a nave passou também por alguns asteroide, mas a principal passagem foi por jupiter onde ele aproveitou sua gravida
para ganhar impulssão e assim acelerar sua viagem, algo gênial. Na passagem por júpiter a nave capturou imagens da superficie gasosa do gigante planeta e de suas luas.

Júpiter


A esperada chegada.

Sonda


A previsão é de que a nave chegue por volta de 14 de Julho de 2015, mas nunca se sabe oque pode acontecer, eu mesmo torço muito para o sucesso da missão pois fico feliz em saber que a minha geração vai apreciar esse histórico fato, depois que a new horizons finalizar sua missão ela ira dedicar sua investigações ao espaço interestelar assim como as gloriosas naves voyages, ambas irão um dia perder o sinal de comunicação com a terra e ficarão perdida no universo pra sempre.

Imagens de robo na superficie de Marte revelam suposto osso animal na superfície de Marte

Imagens capturadas recentemente pelo jipe-robô Curiosity estão chamando bastante a atenção. As imagens mostram diversas estruturas espalhadas sobre a superfície do planeta Marte, uma delas muito semelhante ao osso de um suposto animal pré-histórico.


Planeta Marte



As imagens foram divulgadas recentemente pelo Laboratório de Propulsão a Jato, JPL, da Nasa, que controla todas as missões dos jipes-robôs em atividade no Planeta Vermelho, mas que ainda não divulgou qualquer nota sobre o que poderia ser o objeto em forma de osso encontrado no local de prospecção.
Observando-se a imagem, chama a atenção o objeto que aparece em primeiro plano, que lembra um osso semelhante aos encontrados na Terra ao lado de fragmentos de algum sítio arqueológico da Idade de Pedra.
Até o momento, não existe qualquer evidência de que alguma forma de vida tenha se desenvolvido no passado marciano, embora os estudos mostrem que possivelmente o planeta já teve condições de desenvolve-la há milhões de anos.

Pareidolia

pareidolia é um fenômeno psicológico que envolve um estímulo vago e aleatório, geralmente uma imagem ou som, sendo percebido como algo distinto e com significado. É comum ver imagens que parecem ter significado em nuvens, montanhas, solos rochosos, florestas, líquidos, janelas embaçadas e outros tantos objetos e lugares.
Ao que tudo indica, o objeto em forma de osso visto na superfície de Marte é mais um dos inúmeros casos de pareidolia, um fenômeno psicológico que faz com que nosso cérebro tente dar alguma ordem à imagens ou sons sem algum significado real. É comum ver imagens nas nuvens, montanhas, solos rochosos, florestas, líquidos, janelas embaçadas, etc.
Essa não é a primeira vez que objetos vistos na superfície marciana sejam interpretados como conhecidos, dando origem à verdadeiras teorias conspiratórias. Os mais conhecidos são a "Face de Marte" ou o Bigfoot, um homem que parecia estar sentado em uma pedra.

Marte
Rocha em Marte lembrando um Comundongo


Recentemente, no dia 28 de setembro de 2012, alguns dias depois que o jipe-robô Curiosity pousou no interior da cratera Gale, uma imagem típica de reconhecimento de terreno também chamou a atenção. No meio de diversas pedras, a imaginação fértil pregou mais uma peça nos observadores ao revelar um verdadeiro camundongo, igualzinho aqueles que temos aqui na Terra e que infestam nossas cidades.
No caso do "osso marciano", uma análise mais detalhada deverá mostrar que o objeto é na verdade uma pedra, que adquiriu o formato de osso aos nossos olhos devido à uma combinação de luz e perspectiva de registro da cena.

Bom a imaginação é o limite, quem sabe um dia desses algo realmente historico apareça no velho
planeta vermelho, quem sabe essas novas imagens sejam realmente fosséis de algum homenzinhoi verde como descrito no romance de Edgar rice Burroughs.

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

AS ESTRELAS

2. A COR E O BRILHO DAS ESTRELAS
Assim como o Sol, as estrelas são bolas de gás muito quente que emitem sua radiação para o espaço. Há duas propriedades das estrelas que são de interesse imediato: a sua cor e o seu brilho. A cor de uma estrela é determinada pela temperatura em que se encontra a sua superfície , enquanto que o seu brilho é determinado pela quantidade de luz que ela irradia por segundo, através de toda a sua superfície. Podemos construir um diagrama de cor versus brilho das estrelas, como na Figura 5.1, onde cada ponto indica o brilho e a cor de uma determinada estrela. Um diagrama deste tipo é conhecido como diagrama de Hertzprung-Russel (HR).

O Sol tem uma cor intermediária amarelo-claro. A sua temperatura na superfície é de cerca de 5 800 K (graus Kelvin ). Uma grande parte das estrelas é parecida com o Sol, com cores e tamanhos comparáveis. Outras estrelas são bem maiores e vermelhas: são as estrelas gigantes vermelhas, cuja temperatura na superfície é da ordem de 3 000 K. Há ainda estrelas de cor branca e tamanho muito pequeno, quase tão pequenas quanto a Terra: são as estrelas anãs brancas, que tem temperaturas superficiais da ordem de 10000 K.

O brilho de uma estrela é a taxa com que a sua energia luminosa é emitida. O brilho de uma estrela depende somente da sua temperatura superficial e da área total de sua superfície. As estrelas gigantes vermelhas, de temperaturas relativamente baixas, tem uma grande área superficial, por isso são estrelas brilhantes, luminosas.
A estrela Betelgeuse, na constelação de Orion, é um bom exemplo de uma estrela gigante vermelha. Já as estrelas anãs brancas tem altas temperaturas superficiais mas, por serem muito pequenas, tem áreas superficiais também muito pequenas e são muito pouco brilhantes: impossível enxergar qualquer uma delas a olho nu! No diagrama H-R da Figura 5.1 nós desenhamos também as linhas tracejadas que indicam os lugares onde devem cair as estrelas de mesmo raio : é fácil ver quão correto foi batizar de Super-gigante uma estrela como Betelgeuse.


As estrelas
                                       F igura  - O diagrama H-R, que mostra como as estrelas se distribuem conforme sua cor 
(temperatura) e brilho (luminosidade). As linhas tracejadas indicam como se posicionam as estrelas 
de mesmo tamanho físico(I.é, mesmo raio). As estrelas "Anãs" situam-se nas regiões inferiores do gráfico 
e as "Gigantes" nas regiões superiores. Algumas estrelas conhecidas foram destacadas com símbolos indicando 
seu tamanho relativo(sem seguir nenhuma escala verdadeira).


Muitas vezes nós estamos interessados na quantidade total de radiação emitida por segundo pela estrela. Uma parte desta radiação pode nem ser detectável pelos nossos olhos. Neste caso, no lugar de falar de brilho para a radiação total (visível e invisível), falamos da luminosidade da estrela. A luminosidade de uma estrela é a potência que ela é capaz de gerar no seu interior, em geral através de reações nucleares de fusão (ao contrário dos reatores de energia do tipo dos instalados em Angra dos Reis, aonde as reações nucleares são de fissão - adiante discutiremos isso). A luminosidade do Sol é 3,8x1026 Watts, valor que simbolizamos por L¤. Para as outras estrelas, preferimos medir suas luminosidades com referência à luminosidade do Sol: a estrela Betelgeuse, por exemplo, tem luminosidade de 104 L¤ , quer dizer, ela é 10 000 vezes mais luminosa que o Sol. No diagrama H-R da Figura 5.1, o brilho das estrelas está expresso em termos da sua luminosidade, enquanto a cor está em termos da sua temperatura superficial.