sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Recente mancha solar é a maior dos ultimos 25 anos

Se você olhar para o Sol neste momento - com óculos de proteção - irá testemunhar algo simplesmente fantástico: a mancha solar AR2192, a maior região ativa a cobrir o Sol nos últimos tempos. Tão grande, que caberiam 15 Terras enfileiradas dentro dela! 

Grande mancha solar


A mancha surgiu no limbo leste da estrela a cerca de uma semana e desde então seu tamanho não para de crescer. Na manhã desta sexta-feira, 24 de outubro, sua área calculada chegou ao incrível número de 2740 milionésimos do disco solar, uma área equivalente a 8,32 bilhões de quilômetros quadrados ou 17 vezes a superfície da Terra.
A última vez que uma mancha gigantesca assim cobriu a superfície do Sol foi 17 de março de 1989, quando a área de plasma batizada AR5395, de 3600 milionésimos, cerca de 11 bilhões de quilômetros quadrados, tingiu de negro a superfície da estrela.
Até agora, o recorde absoluto registrado ocorreu em 3 de abril de 1947, quando uma mancha monstruosa de 6132 milionésimos - 19 bilhões de quilômetros quadrados, obscureceu 1/7 da face visível do Sol.
As manchas solares são bastante comuns de serem observadas, mas seu tamanho médio não ultrapassa 300 milionésimos. Quando atingem entre 500 e 600 milionésimos, já se tornam visíveis a olho nu através de óculos de proteção.
As manchas são regiões localizadas na fotosfera solar e são formadas por zonas irregulares de plasma contido por fortes linhas de campo magnético. Essa contenção magnética faz com que o plasma (o hidrogênio incandescente) apresente temperatura menor que o gás do restante da fotosfera e consequentemente, menos brilhante.
Enquanto na fotosfera a temperatura chegue a atingir 5 mil graus, as manchas solares apresentam temperaturas até 2 mil graus mais baixa e apesar de aparentarem cor negra, ainda assim são mais brilhantes que a Lua cheia. 


Consequências
 
Apesar de serem comuns, as manchas de maior tamanho normalmente apresentam características magnéticas bastante complexas, capazes de produzir explosões solares de forte intensidade. É o caso da mancha AR2192.  

Ha rumores dentro  da propria nasa deque uma mancha como esta poderia provoca uma grande explosão a ponte deque uma grande quantidade de dertrito espacial podera reduzir a quantidade de luz solar em ate 90%, consequentemente a  terra ficaria sobre uma escuridão de alguns dias, tal notícia  vazou da nasa apesar de a propria nasa ter desmentido esta  notícia.

Manchas solares  realmente podem ocasionar grandes explosões, como esta grande mancha solar, mas  acredito que se  acontecer não podera trazer grandes danos  a terra, não há motivos
para pânico.

NUNCA OLHE DIRETAMENTE PARA O SOL
 
Se você quiser ver uma gigantesca mancha solar, não perca essa oportunidade. No entanto, NUNCA OLHE DIRETAMENTE PARA O SOL.

Para observar a estrela utilize vidro de máscara de soldador número 14, vendido nas casas de ferragens. Mas atenção: Não serve os de número 12 ou 10. Esses óculos não têm a filtragem adequada e você corre o sério risco de perder a visão. Chapas de raios-x, vidros esfumaçados, CDs ou DVDs, não devem ser usados de forma alguma.



sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Estudo encontra evidências sobre a formação das primeiras galáxias

Cientistas chineses e americanos publicaram nesta semana na revista "Nature" um novo estudo que lança luz sobre como se formaram as primeiras galáxias do Universo, um dos mistérios que ainda não foram desvendados pela astrofísica moderna. O grupo, liderado por Yong Shi, da Universidade de Nanquim, na China, se valeu de observações de galáxias próximas, pobres em elementos metálicos, para chegar à conclusão sobre os mecanismos que originaram as estruturas estelares primitivas.
Os metais - elementos mais pesados que o hélio - facilitam o esfriamento do gás interestelar, o que permite que aconteçam as condições apropriadas para a formação de estrelas.
Esses elementos ficam no interior dos corpos celestes, por isso, um dos maiores desafios da astrofísica é explicar como surgiram as primeiras galáxias em um ambiente extremamente pobre em metais.
Para compreender esses processos, Shi e seus colegas observaram através do telescópio espacial Herschel a Sextans A, uma galáxia anã irregular localizada a 4,5 milhões de anos-luz da Terra, e a ESO 146-G14, uma formação elíptica a 73,3 milhões de anos-luz.

Primeiras Galaxia


Ambiente não favorável

A partir do estudo de sete aglomerados estelares nessas galáxias, os cientistas determinaram que a formação de estrelas é pouco eficiente nessas condições. Além disso, o grupo de Shi detectou uma maior quantidade de luz infravermelha do que era previsto pela teoria para esse tipo de galáxias, o que poderia indicar a presença de mais pó e gás interestelar do que se esperava.
"Compreender a formação estelar em pequenas galáxias de nosso entorno nos permite aprofundar no estudo da formação estelar do Universo originário", ressaltou na revista "Nature" o americano Bruce Elmegreen, coautor da pesquisa.
A Sextans A e a ESO 146-G14 "são exemplos de como deveriam ser as galáxias durante os primeiros bilhões de anos depois do Big Bang", destacou o investigador do Watson Research Center.
O cientista americano explicou que, enquanto a formação de galáxias como a Via Láctea foi amplamente estudada, a compreensão sobre a formação de estruturas menores e mais distantes ainda esconde segredos para os cientistas.

Mistério: Mimas, satélite de Saturno balança.

O interior de Mimas, uma das 62 luas conhecidas de Saturno, pode conter água, de acordo com um novo estudo.
Famosa por causa do formato parecido com a "Estrela da Morte" do filme Guerra nas Estrelas, o satélite apresenta uma espécie de tremor, um movimento oscilante que, segundo astrônomos, é duas vezes maior que o esperado para uma lua com estrutura regular e sólida.
Para os especialistas há duas explicações para o fenômeno de oscilação de Mimas: ou a lua tem um imenso oceano subterrâneo ou tem um núcleo rochoso em formato de bola de rúgbi.
O estudo sobre Mimas foi publicado por um grupo de astrônomos dos Estados Unidos, França e Bélgica na revista Science Magazine.
A existência de água é tida por astrônomos como um dos principais requisitos para a existência de vida em outros planetas.

Lua que balança


Interior exótico

A lua de Saturno tem cerca de 400km de diâmetro e é quatro vezes menor que a terrestre.
Os astrônomos basearam seus cálculos em fotos de alta resolução de Mimas enviadas pela sonda espacial Cassini.
A sonda foi enviada ao planeta dos anéis em 1997 e uma de suas principais descobertas foi justamente que Saturno tinha muito mais luas que se supunha - no ano de seu lançamento, astrônomos acreditavam que apenas 18 satélites orbitavam o segundo maior planeta do sistema solar.
Além de construir um modelo em 3-D de Mimas com o auxílio de centenas de imagens de diversos ângulos, os astrônomos mapearam diversos pontos da superfície da lua.
"Depois de examinar a superfície de Mimas, encontramos diversos tremores nos polos", explicou um dos autores do estudo, Radwan Tajeddine, da Universidade de Cornell (EUA).
Tremores não são incomuns em luas: a Lua terrestre, por exemplo, também passa por pequeno balanços que a fazem mostrar diferentes ângulos de sua superfície com o passar do tempo.
Mas Tajeddine e seus colegas descobriram que o vaivém pendular de Mimas é de 6 km, o dobro do que se pode esperar de uma lua com o tamanho e a órbita de Mimas.
A descoberta surpreendeu os astrônomos, para uma lua que era apenas uma rocha congelada.