Imagem Histórica
A imagem acima revela o disco plutoniano visto a 3.9 milhões de km. Ela foi feita em 11 de julho de 2015 e provavelmente é a última foto mais aproximada deste hemisfério, já que esta face não estará visível no momento do encontro. É uma imagem histórica e que provavelmente ilustrará os livros de ciências pelas próximas décadas.
Não se sabe exatamente o que são as quatro áreas escuras vista na região equatorial de Plutão (parte inferior da imagem) e nem porque parecem tão perfeitamente espaçadas. De acordo com pesquisadores do Ames Research Center, da Nasa, ainda não é possível nem saber se são planaltos ou planícies ou apenas variações de brilho em uma superfície lisa.
Considerando-se o tamanho de Plutão, pode-se especular que a maior área escura vista na cena tem cerca de 480 km de largura. "Comparando com imagens anteriores, vemos que essas regiões são bem mais complexas do imaginamos anteriormente, com as bordas muito irregulares e fortemente definidas", disse o cientista Curt Niebur, do AMES.
Além desses instrumentos, a sonda carrega um interessante experimento chamado VBSDC - Venetia Burney Student Dust Counter - que consiste em um medidor de poeira interestelar construído por estudantes da Universidade do Colorado. O nome do experimento é uma homenagem à britânica Venetia Burney, que em 1930, aos 11 anos de idade, sugeriu o nome do planeta.
A aproximação máxima da sonda New Horizons ocorrerá nesta terça-feira, às 08h49 e o Apolo11 transmitirá ao vivo o evento, com imagens da NASA-TV.
Naturalmente, o evento não contará com imagens geradas em tempo real de Plutão, pois além de inviável não está previsto no script da missão, mas todas as etapas serão reproduzidas em tempo real. Imagens de Plutão em alta resolução só deverão chegar até nós no final da tarde.
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